terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Apresentação

O conceito de inclusão conduziu a mudanças relativas às condições contextuais necessárias à educação e vida social das crianças com deficiência.

Antes os modelos de integração partiam de um contexto tal como era e só depois consoante a criança é que se fariam as adaptações necessária de forma a poder acolher as crianças com problemas de desenvolvimento. No entanto, é essencial que a construção de contextos tenha de facto características inclusivas. Estes contextos não podem ser construídos partindo de uma situação normalizada de um grupo e só depois adaptando-se a outro. É necessário construir contextos em que os grupos que neles vão interagir e crescer o façam de forma igualmente preciosa mas diferenciada. Visando o que é dito anteriormente, deste ponto decorreram duas grandes implicações em termos de contextos: uma referente à escola e outra aos restantes espaços.

A criança com deficiência tem direito, tal como todas as crianças, a uma vida real. Isto é, os contextos de inclusão proporcionam-lhes tempo livre, desporto, acesso à cultura, relações interpessoais com a família e os pares, entre outros de forma a introduzir na vida diária destas crianças normas e condições as mais parecidas possíveis às consideradas como habituais na sociedade.

Relativamente ao progresso educativo da criança com deficiência, ou com necessidades educativas especiais segundo o princípio da integração, esta deve ser colocada junto das outras crianças para fins académicos e sociais, pois "a colocação conjunta propicia um melhor desenvolvimento social e académico das crianças com NEE e reduz o estigma derivado do facto de se ser educado em ambientes segregados” (Correia, 1997).

Posto isto, surgem as Tecnologias de apoio à Comunicação de Crianças com Necessidades Educativas Especiais para que essencialmente qualquer indivíduo se consiga expressar. Estas técnicas tem “ (…) especial importância para os indivíduos que apresentam certos tipos de deficiências motoras, embora alguns indivíduos, sem problemas motores, mas com dificuldades de fala, autismo, distúrbios de linguagem e deficiência mental, possam também usufruir das mesmas.” (Von Tetzchner & Martinsen, 2000, p.42)

Retirado de:

http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&source=hp&q=tecnicas+de+apoio+a+crian%C3%A7as+com+necessidades+educativas+especiais+utilizadas+em+contextos+regulares+de+ensino&meta=&aq=o&oq=

in PATRICIO, M.F. (org) (2002). Globalização e Diversidade - A escola cultural, uma resposta. Porto Editora. Porto


Conceito de NEE:

"Necessidades Educativas Especiais" não é um conceito que tenha uma única interpretação e por isso torna-se difícil de definir. no entanto, podemos encontrar algumas interpretações no seguinte documento, assim como a posição de Portugal face a este tema.

http://www.portugal.gov.pt/pt/Documentos/Governo/MEd/Necessidades_Educativas_Especiais_Relatorio.pdf

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